sexta-feira, 27 de março de 2009

Soneto

Soneto

Esse mar que carrega no repuxo,
para si com a fome de um gigante
o que cai no seu alcance, no refluxo
para um mundo de ares tão distantes...

Pois é um rei, com tesouros tão brilhantes
que os esconde privando-se do Luxo,
p'ra brilhar no esquecido, nas arfantes
das lendárias memórias e discursos...

É nas lendas de náufragos seu ninho
no pesar dos naufrágios, os navios
com tesouros que o sol invejaria.

Se nutrindo dos sonhos, vai sozinho
conservando quem roubou e quem partiu,
pois co'a perda a paixão se extasia.

Soneto que acho eu acabou meu pitoresco...

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