sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pessoas


Nada de mais, um rondó que é mais um estudo meu..


Esses rostos conhecidos,
são resíduos de um passado
apagado da memória
são as histórias a me encarar.

Vagos vultos de verões,
conhecidos passageiros,
esquecidos companheiros,
gerações a definhar.

São passados passageiros,
que passaram uns verões,
nessa vida gerações
companheiros a apagar.

Esses rostos conhecidos,
são resíduos de um passado
apagado da memória
são as histórias a me encarar.

São fantasmas d'uma época
que apodrece no desuso,
são registros tão confusos,
e são pérolas sem par.

São fantasmas do desuso,
velharias de outras épocas,
são retratos e são pérolas
de um confuso a mergulhar.

Esses rostos conhecidos,
são resíduos de um passado
apagado da memória
são as histórias a me encarar.

São pessoas que dissiparam
e são outras as suas vidas,
não são mais as conhecidas,
se mutaram, vão passar.

São as efêmeras, suas vidas
no fim logo dissiparam,
pois são outras, bem mutaram.
Conhecidas? Vão mudar...

Esses rostos conhecidos,
são resíduos de um passado
apagado da memória
são as histórias a me encarar.

E se vejo no caminho
um estranho conhecido
d'outros tempos já perdidos
vou sozinho lhe acenar.

Pois sou apenas conhecido,
um que passa em seu caminho.
Num aceno vou sozinho,
já perdido se apagar.

Esses rostos conhecidos,
são resíduos de um passado
apagado da memória
são as histórias a me encarar.

Didascálico

O Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC) realiza entre os dias 14 e 18 de setembro de 2009, no Campus Florianópolis, o 8º Didascalico ( Mostra de Teatro do IF-SC). O evento, organizado pela Coordenadoria de Atividades Artísticas do campus e pelo Grupo de Teatro Boca de Siri, vai abrir espaço para apresentações teatrais e musicais e varal literário. As inscrições são gratuitas e já estão abertas. Grupos teatrais de toda a Grande Florianópolis podem participar. Mais informações sobre o 8º Didascálico com a professora Tânia Meyer, pelos telefones (48) 3221-0581 ou (48) 9969-1793.
O Grupo Teatral “Boca de Siri” foi criado em 1995 com a proposta de “humanizar” o ensino técnico, proporcionando a todo o corpo discente um contato contínuo com as artes cênicas. Durante seus 14 anos de atividades, o “Boca” promoveu não só peças teatrais como também leituras de poemas e de dramaturgia e ajudou campanhas como a arrecadação de fundos para o Hospital Universitário. Além disso, é o responsável pela organização da Mostra de Teatro "Didascálico", que já se encontra em sua 8ª Edição. A Mostra "Didascálico" traz não apenas encenações teatrais como também oficinas de artes cênicas, dança, canto e mostra de cinema. O nome "Boca de Siri" é em homenagem ao professor Glauco Rodrigues Côrrea, falecido em 1992. Glauco Rodrigues, assim como Franklin Cascaes, foi professor de português da antiga ETFSC, lecionou literatura na UFSC e é autor de várias obras literárias, das quais se destaca o conto "Boca de Siri (o caso da Pasta Preta)". Hoje o grupo conta com 20 integrantes e tem a coordenação de Tânia Meyer e direção artística de Márcia Krieger
. O trabalho de oficina e técnicas teatrais é gratuito e aberto a toda comunidade.



Aqui está a progamação geral da mostra de teatro Didascálico em PDF

Sobre o recital, bom, estou a espera de mais poesias, pelo menos três pessoas já estão certas...
Além da Sociedade dos Poetas Advogados.

Bom, espero estar ajudando.
Texto tirado de um post do perfil.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Recital






Recital de poesia aqui em Desterro.
Eu sou uma das pessoas que está organizando, interessados...?

Link direto para a imagem:
AQUI

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Desterro

Desterro: Chuva e bruma,
e minha alma fria
nos tempos idos fuma
Desterro, chuva e bruma
e o pó do livro uma
antiga lenda envia
(Desterro: Chuva e bruma)
á minha alma fria.

Desterro, chuva, bruma
e minha alma solta...
Desterro e chuva e bruma
que em ventos formam dunas
de um mar que não mais volta,
Desterro e chuvas, brumas
em minha alma solta...

Desterro, chuva e bruma
dos tempos frios, do vento
que em ondas vai e espuma
Desterro, chuva e bruma,
e não se vê nenhuma
menção de cal, cimento.
Desterro chuva e bruma
dos tempos frios, do vento!