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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Trova

A gente tem de ter foco,
tal como na tenra idade
saber que no fim das contas
nos resta a felicidade.

sábado, 11 de março de 2017

Trovas no meu blog


Trovas que selecionei e passei a limpo, que foram publicadas no meu blog..

O desamparo real
na agonia do travesseiro
É entupir os teus pulmões
com berros de desespero.

ºººº

A morte vem em seu tempo,
é o ver -se real co'a calma.
Morrer é ver a verdade
se não do corpo, da alma.

ºººº

Os sonhos são me impossíveis.
Impassíveis tal metais
nos dentes. Grade e aparelho
do açaimo de um incapaz.

ºººº

Os outros são tão legais,
normais, banais e mais nada...
Carregam em um segundo
infindas vidas agregadas.

ºººº

Um velho morreu no mar,
n’algum lugar dentre  as vagas,
o frio fisgou-lhe no peito
e aos peixes, dividas pagas.

ºººº

A cena se repetindo,
no tempo como algum trauma,
O Enforcado na estrada,
o sacrifício e sua alma...

ºººº

O varal cá balançando
o tempo está pra brincar,
co’as crianças no quintal
e a fé de que vão voltar...

ºººº

No mundo não tem destino,
não tem regras, nem tem dados,
no mundo não tem respostas,
nem segredos ocultados.

ºººº

O tempo rege com esmero
tudo que morre com ele
todas as perdas, as faltas
todo o vazio é só dele.

ºººº

Onde os destino convergem,
tudo teima um recomeço,
brilha um medo repentino
de ser aquilo que mereço.

ºººº

Sangue reflete o vermelho.
Sobre o sentido da cor.
Como algum cínico espelho.
Como um recado da dor.

ºººº

Este sonho acaba agora,
nada certo, tudo está errado,
quando acordo nesta cama
todo o mundo está trocado.

ºººº

A luz do teu apartamento
é como um velho farol
nas noites mais solitárias,
ou quando falta-me um sol...

ºººº

A luz do teu apartamento
é como um velho farol
nas noites mais solitárias,
ou quando falta-me um sol...

ºººº

A vida geme na forja
em golpes fortes e frios
e o rude ferro faísca,
faísca para o vazio...

ºººº

O rei no trono sentado
cercado pelos seus rostos
enxerga vago e distante
a falta de seus opostos..

ºººº

Um velho e amargo garoto,
no ódio em asco e no medo
perda por pedra cresceu
na torre virou segredo.

ºººº

Pois todo silêncio emerge
de algum latente estouro.
Silêncio de desespero
na espera num matadouro.

ºººº

E os sonhos morrem na praia
e brilham como de espuma
são como falsas promessas
carcaças de coisa alguma.

ºººº

E o Sol! Que ri lá de cima,
é um cínico psicopata,
pois mata tudo que cria
e os queimando os desidrata.

ºººº

E a luz do qual me ilumina
só mostra a nossa desgraça.
É como um sádico artista
que de tudo acha graça.

ºººº

Peter Pan, com meu passado
na Terra do Nunca vive,
em tempos descompassados,
memórias que nunca tive.

ºººº

Não tenhas medo menina,
que o tempo rege a razão,
e a cada vulto que esvai,
seu mundo volta p'ro chão.

ºººº

Coração barco a deriva,
vai nas ondas do desejo,
nas correntes de pessoas
nas tormentas que prevejo

ºººº

Vejo sonhos afogados
pelo asfalto e pelo afeto
retorcido e deformado
pelo gesto do  concreto.

ºººº

Eu vejo o mundo em céu aberto,
num gosto leve de alforria,
é ter um futuro descoberto
ao ser vivo por porfia.

ºººº

Sei que no mundo de estradas,
alguém vai ter por sua sina:
fechar as portas do palco,
luz apagar, fazer faxina..

ºººº

De toda a turba da rua,
escapas d'entre meus dedos,
quereria apenas ao lado
livrar-me destes meus medos.

ºººº

Trovões gritando no arrasto
pelas nuvens compelidos,
com a chuva que se arrama
pelo ar apodrecido.

ºººº

Pelos sapatos suspensos
sinos badalam toadas,
suicidas dançando ao vento
d’umas mentiras contadas.

ºººº

E o tempo esquece co’o tempo
os rostos outrora quentes,
calor de tempos retidos
nos rostos sobreviventes.

ºººº

Suicidas dançam ao vento,
co’as cordas, nós nos cadarços,
desamarrados sapatos,
e fadados no embaraço.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Tempo Perdido


Tempo  Perdido

Quando tudo está perdido
vendo a gente virar pó...
Estátuas de sal na praia
história sem fim de nós.

A gente tem de estar só.
Sentado no meio desta peça
enquanto apontam pra mim
fuzis, na minha cabeça.

O tempo morre comigo
de mãos dadas. Caminhando
os outros são tão legais.
Ninguém está se matando.

O tempo pula comigo
de mãos dadas. Do penhasco
as fadas estão me olhando,
meus atos causam lhe asco.

E as fadas, seres assim
Não sei se existem ou não.
nem sei se odeiam a mim,
Se sou louco com razão...

O tempo morre comigo
de mãos dadas, sonhando
Com tudo que sinto falta . ..
E é o que está me matando.

Sonhando aquilo que falta
quando tudo está vencido.
E a gente acorda chorando
ciente do tempo perdido.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Trovas(já postadas aqui, mas as que eu achei as melhores)

link da imagem


Trovas(já postadas aqui, mas as que eu achei as melhores)

Trova VII
Sangue reflete o vermelho.
Sobre o sentido da cor.
Como algum cínico espelho.
Como um recado da dor.

Trova I
Este sonho acaba agora,
nada certo, tudo está errado,
quando acordo nesta cama
todo o mundo está trocado.

Trova III
A luz do teu apartamento
é como um velho farol
nas noites mais solitárias,
ou quando falta-me um sol...

Cor
Estava azul, esses nimbos,
pintaram na tempestade,
o blues que rege a tormenta
por motes de ansiedade.

Chuva
É tarde que de aguarela,
a chuva borrando a tinta,
desbota a vida e a parcela
d’outrora, memoria extinta.

D’outrora, memória extinta,
na chuva de fim de tarde,
momentos com seus lampejos,
passados de tempestade.

Lua
Os sonhos são feiticeiras
nas águas turvas da Lua
vem donde nasce o desejo
sem medo que lhe possua.

Sonho
E os sonhos são como guias,
o tolo na corte um rei,
é tudo que o rei queria
com tudo que já sonhei.

Efesto
A vida geme na forja
em golpes fortes e frios
e o rude ferro faísca,
faísca para o vazio...

O Rei
O rei no trono sentado
cercado pelos seus rostos
enxerga vago e distante
a falta de seus opostos..

A torre
Um velho e amargo garoto,
no ódio em asco e no medo
perda por pedra cresceu
na torre virou segredo.

Agonia
Pois todo silêncio emerge
de algum latente estouro.
Silêncio de desespero
na espera num matadouro.

Destempero
E os sonhos morrem na praia
e brilham como de espuma
são como falsas promessas
carcaças de coisa alguma.

Ingratidão
E o Sol! Que ri lá de cima,
é um cínico psicopata,
pois mata tudo que cria
e os queimando os desidrata.

Desespero
E a luz do qual me ilumina
só mostra a nossa desgraça.
É como um sádico artista
que de tudo acha graça.

Peter
Peter Pan, com meu passado
na Terra do Nunca vive,
em tempos descompassados,
memórias que nunca tive.

Alento
Não tenhas medo menina,
que o tempo rege a razão,
e a cada vulto que esvai,
seu mundo volta p'ro chão.

Coração
Coração barco a deriva,
vai nas ondas do desejo,
nas correntes de pessoas
nas tormentas que prevejo.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Desejo




Na agua turva um tesouro,
depois do medo o fulgor
com dedos sujos de ouro
acalentando um horror.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Trova

link da imagem

Sangue reflete o vermelho.
Sobre o sentido da cor.
Como algum cínico espelho.
Como um recado da dor.