sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Palavras




Palavras

As palavras são almas que estão presas,
em um mundo sem forma, sem certezas,
seus mistérios são o nada, ton silente,
sem um peso que ao mundo se contente.

São uns inópios e informes e somente
vão existir esperando tão impotentes
um destino e um sentido, que a destreza
de um poeta as entregue a correnteza.

Correnteza das linguas infindáveis,
dos sentidos volúveis, dos viajantes
contadores de histórias e escritores.

Bem acabam se unindo as multidões,
tal criânças de inócuos corações,
vão se unir às belezas e aos horrores.

Feito para um amigo meu, talvez, vou mandar esse soneto para ele fazer uma sátira em resposta. Espero que gostem dele.
Abraços.

A idéia em si é brincar com as silabas nasais, as abertas e as fechadas... Mias sobre isso eu estou escrevendo sobre, logo logo eu posto uma matéria aqui.
Até.

Um comentário:

  1. estamos em constante evolução meu caro

    gostei do soneto, bem feito, como sempre...
    talvez vc queira me ensinar um pouco da tua grandeza poética.... rsrs

    grato pelo comentário

    Até

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