segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Relento
Relento
Esses mundos internos, meu universo,
que desbravo adentrando pensamentos,
nesse mundo de etéreo sentimento
de memórias criadas que conservo.
Todo um mundo trancado vou fazendo,
feito um Deus em meu trono os observo,
e montando as histórias me disperso
ao moldá-las e velas se mexendo...
Nesses mundos internos eu sou Deus,
bem os crio sem tocar com dedos meus,
como um jóvem que inventa a sua paixão.
E por mais qu'eu recrie meus paraísos,
serão apenas uns fumos tão imprecisos
comparado à externa vastidão!
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