Rimas Repetidas
Em um mar sem estrelas,
em um céu sem espuma
em seu prédio tu apenas
se tornou luz nenhuma.
E no breu da bebida
e no gás, gasolina
a fuligem, tua vida
se perdeu já menina.
Na janela, do prédio
que levou tanta gente:
operários, suicidas
que choviam tão frequentes.
Na janela, no tédio
duma vida de escapes
não tem rumo que escape
do solvente e seu assédio.
Éres dama em castelo,
a fantasma, já podre
não tem príncipe e anelo
pr’outra vida, nem houve.
E n’um mar sem estrelas,
e n’um céu sem espuma
e n’um prédio ela apenas
se tornou luz nenhuma!
Em um mar sem estrelas,
em um céu sem espuma
em seu prédio tu apenas
se tornou luz nenhuma.
E no breu da bebida
e no gás, gasolina
a fuligem, tua vida
se perdeu já menina.
Na janela, do prédio
que levou tanta gente:
operários, suicidas
que choviam tão frequentes.
Na janela, no tédio
duma vida de escapes
não tem rumo que escape
do solvente e seu assédio.
Éres dama em castelo,
a fantasma, já podre
não tem príncipe e anelo
pr’outra vida, nem houve.
E n’um mar sem estrelas,
e n’um céu sem espuma
e n’um prédio ela apenas
se tornou luz nenhuma!
Olá Poeta Marcel
ResponderExcluirvenho hoje lhe dizer que há um selo pra vc em meu blog, vejá lá!
grande abraço