terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Ninho de Vespas


Ninho de Vespas

Nas alavelas guspo, não me importo
co'as maquiavélicas maquinações.
Todos abutres, cheiro nem suporto
todos se nutrem d'outras sofridões.

Eu não me importo sigo meas razões,
n'um matadouro vivo, com os mortos
tenho descanso, volto em gerações,
subo caveiras, sóbrio me conforto.

Das alavelas pouco me lixando,
tantas pessoas vivendo se matando,
nessas intrigas, ninho de feridas.

E caminhando dentre a orla pútrida,
talvez estoure alguém! Me vem a dúvida,
que acabe alguém tirando minha vida...

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