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(outro poema reescrito)
Ancestro
Ela é tão distante
nada
e nada lhe tem sentido,
no vazio é só sua vontade
e só sua vontade
sobre o Breu fértil
que a gerou.
Em sua imagem e efigie
os seus olhos,
(um sinal de seus olhos)
o elo com o Feto
e a placenta.
Que se consomem.
Ela se chamou Origem uma vez
tão distante,
que o sentido é outro
outras as suas leis.
E sua fome,
sua libido,
sua sede,
seu desejo..
Ecoam como um lamento.
Por entre nosso mundo,
em outa frequência.
Um choro num cárcere,
nada
e nada lhe tem sentido.
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