quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Trovas...



















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E...

Mas é de querer-te bem,
vergar o mundo pra ti,
fazendo de ti rainha
num mundo em que me perdi.

Fazer-te de ti rainha,
quem dera que fosse assim,
dois loucos no rio de Lethes
não sabem quem são no fim.

 É um amor de bem querer,
de querer-te bem, só isso
de te dar todo o prazer
na paixão sem compromisso...

E toda a turba da rua,
escapa dentre meus dedos,
querer-te apenas ao lado
livrar-te destes meus medos.

É de querer-te bem, só
um platonismo que seja,
de tela bem ao meu lado
e apenas ao lado esteja...

Marcel Angelo

2 comentários:

  1. "livrar-te destes meus medos". Porque se deve, talvez, livrar a pessoa adorada dos nossos medos. E livrá-la dos nossos medos é também livrar-nos um pouco desta angústia. Chegada a hora de desvencilhar a amada de tamanho temor, meu temor, abre-se uma brecha para eu mesmo - o medroso - dizer se o meu medo é tolice ou realmente passível de tremores.

    Coragem.

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