quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Gaivotas - Luiz Delfino

Do crespo mar azul brancas gaivotas
Voam - de leite e neve o céu manchando,
E vão abrindo às regiões remotas
As asas, em silêncio, à tarde, e em bando.

Depois se perdem pelo espaço ignotas,
O ninho das estrelas procurando:
Cerras os cílios, com teu dedo notas
Que elas vêm outra vez o azul furando.

Uma na vaga buliçosa dorme,
Uma revoa em cima, outra mais baixo...
E ronca o abismo do oceano enorme...

Cai o sol, como já queimado facho...
Do lado oposto espia a noite informe...
Tu me perguntas se isto é belo?... e eu acho...


Luiz delfino


soneto que não sai da minha cabeça, principalmente a chave de ouro.

Tanto stress, essas féria não consegui escrever nada realmente aceitável.
Saudades dos meus tempos de hignorância no ensino médio, como se hoje eu não fosse.

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