Sonhai sonares que sondam os mundos,
que buscam coisas perdidas, as almas
que nuncam abrem seus mundos concretos.
Que nunca sonham desejos secretos
que mudam sempre pra outros assuntos
que nunca olham pra cima com calma.
Sonhai sonares que sondam os mundos...
poema antigo, sei lá de que tempo, tava vasculhando a bagunça que é meu pc e achei, tem um comentário no recantodasletras sobre ele, falando de uma poesia fria, mas não no sentido ruim...
Sucumbe em lumes escuros, lanternas
de todo’s homens perdidos em Letes,
caindo d’entre as figuras fraternas
pois dor e morte seguram suas vestes.
Os lumes clamam na voz sempiterna
por gozo no caos em que a tudo reveste,
e os lumes clamam por vidas eternas
distante enfim d’algum fim que os proteste.
São dentes estes, na porta do Inferno,
de cracas loucas na fome perdida
por todo resto de vida que anseiam.
São cinzas sombras de um trauma que interno,
te lembram mais hospedeiros sem vida
com vermes dentro que gritam e esperneiam!
Era uma moça de outros verões,
velhas primaveras de tempos perdidos
n'outras variáveis e n'outras monções,
que se tornou forte nos sonhos vencidos...
Um redemoinho teimoso e revel,
que se desmanchara na noite em que o sol
já se desbotara nas folhas ao léu
e se aprisionou nas pás de um moinho...
Sua cor era azul por debaixo dos nimbos,
qualquer tempestade virou maquilagem
e o gelo do sul das distancias eternas
vão ter por lembrança seu rosto e seu corpo...
Na noite em que eras azul nos nimbos...
Mas os seus cabelos de cachos se foram
todos recortados e todos perdidos
pela rebeldia juvenil, na tesoura.
..mais um personagem nascido...
tinha publicado faz tempos, porém eu o apaguei....
acesso ao património cultural brasileiro? nunca!!!! somos obrigados a escutar calypso alguns segundos atrás
mandar pm bater em professor pode
filho de empresário estuprar colegas de sua escola pode
mas baixar a discografia do zé da flauta nunca!
o dinheiro que não gastamos com cd gastamos no show...
em compensação quando eu quero comprar algo só em Portugal eu acho em português é que aqui como editora e outros meios acham que cultura é coisa de rico, um livro em Portugal é mais barato importar do que comprar a edição daqui por exemplo.
além disso editora,gravadora, distribuidora é muito famosa por menosprezar o público e o artista aqui, logo, se não tiver pirataria não se tem acesso á produção cultural no Brasil por exemplo, e ao do exterior
Brasil não é só o rio e também não é calypso, por mais que tentem jogar na nossa cara
Do crespo mar azul brancas gaivotas
Voam - de leite e neve o céu manchando,
E vão abrindo às regiões remotas
As asas, em silêncio, à tarde, e em bando.
Depois se perdem pelo espaço ignotas,
O ninho das estrelas procurando:
Cerras os cílios, com teu dedo notas
Que elas vêm outra vez o azul furando.
Uma na vaga buliçosa dorme,
Uma revoa em cima, outra mais baixo...
E ronca o abismo do oceano enorme...
Cai o sol, como já queimado facho...
Do lado oposto espia a noite informe...
Tu me perguntas se isto é belo?... e eu acho...
Luiz delfino
soneto que não sai da minha cabeça, principalmente a chave de ouro.
Tanto stress, essas féria não consegui escrever nada realmente aceitável.
Saudades dos meus tempos de hignorância no ensino médio, como se hoje eu não fosse.