sábado, 2 de maio de 2009
Móbile
Móbile
O mundo me da medo, meus escapes,
são os sons dos meus poemas, meus segredos,
que guardo no silêncio que me abate,
que quardo nos desenhos em meus dedos.
Desenhos, tatuágens, cá nas mãos,
na folha e na carteira e na prisão,
nas grades, nas gaiolas, na visão
do rádio, no sofá e televisão...
Desenhos de desenhos desenhados,
riscados bem ao léu, mais para o céu,
manchando meus lençóis tão delicados,
tampando toda a luz fazendo um véu.
O mundo me da medo, meus desenhos,
meus móbiles girando são esqueletos
cobrindo meu planeta que contenho
no sólido concreto, mas prometo.
Que tudo passará n'algum momento,
que tudo passará nessa tormenta,
pois tudo que perdi, meu sentimento
vai tudo desenhar, pois não se inventa...
Acho que depois disso a proxima fase, que está por vir, vai ser mais digamos... Algo mais escuro está por vir, acredito eu...
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Disposto a mudar... constante mutação... constante...
ResponderExcluirUau...
ResponderExcluirde tão belo, dá pra ler sem querer respirar. Excelentes rimas, nada fáceis de se construir com um 'overflow' emocional destes.
amei, tenha a certeza que é um de seus poemas que mais me encantou na página!
Blog Suicide Virgin