Vazio No vazio prolonga o choro mudo, desespero roto toca a tosse como a cria disforme que contorce esperando a dó d'um baque surdo. Fermentando apático e soturno, como um surto, como brio covarde corroendo a úlcera fulgura, um circense inferno sem alarde. Desespero que espelha e especula, vai parindo ratos pela casa, corroendo a cama enquanto durmo. Um silente ruído inoportuno, de quem vela um morto sob a asa, simulacro de mim que cá ulula.
domingo, 6 de outubro de 2019
Vazio
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