Soneto
“Escrevi uma carta e a deixei por ai
desfazendo na
água d'algum momento,
com mensagens
expostas no relento
de mortalha
brasões em chãos que varri.
São palavras não
ditas, fragmentos
de lembranças
morrendo bem aqui
é um lugar, as
memórias que exauri
formam frases
composta no tormento.
É mortalha e Ulisses
perdeu o destino
como a culpa em
Morfeu, no desatino
de, quem sabe? Querer
comemorar...
É papel que
pensara em preservar
o troféu da
carta morta e só,
meu silêncio
selado torna ao pó.”
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