Soneto
Eu não existo entre esta gente
na certeza insana da rotina.
Entre estes rostos cá presentes
a memória mesma me fulmina.
Mas existo sempre indiferente,
sou nas ondas luz que ilumina
por um barco estranho penitente
luz incerta. Luz em breu inquilina.
Neste mundo tenro e tão
fecundo
sou coringa nesta brincadeira
no destino apenas vagabundo.
sou coringa nesta brincadeira
no destino apenas vagabundo.
Um pequeno vício das
fiandeiras
que tornou-se gente num
segundo
e depois voltou pra prateleira.
Julho ficou meio vazio... E ando meio enferrujado.
e depois voltou pra prateleira.
Julho ficou meio vazio... E ando meio enferrujado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário