terça-feira, 24 de abril de 2012

Trovas

Se neste mar tão tempesto
perde-se em si bem se teme,
o que me resta? Vontade.
Na minha mão tem um leme.

E este mundo sem tino,
arrasta tudo pra rua,
e nisso quero um caminho
e este leme o situa.

Sem leme, barco e nem vela,
me torno náufrago aceno
e nisso falta a vontade,
num tom de sem mais nem menos

E ao mar das horas perdidas
nenhum farol se insinua,
mas guia na tempestade
um leve traço de lua.

Na minha mão tem um leme,
e este leme situa,
num tom de sem mais nem menos
um leve traço de lua.

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