quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Angústia

Angústia

Feras no escuro se escondem no breu,
olhos de velhos amigos me espreitam,
velhos problemas sem dó que aproveitam
do vão dos anos, da dor que morreu.

Velha matilha, são cães que permeiam
linhas dos sonhos e os sonhos são meus,
os pesadelos de quem se perdeu,
são pesadelos enfim, que esperneiam.

E quando a noite no céu lá se assoma
e o sono chega no fundo dos olhos
fechando tudo, fechando a redoma...

Eu sei que cá me esperando a olhar-me,
por traz das feras, com seus abrolhos,
é a consciência, num cerco, a caçar-me.


Ando sem tempo realmente, apenas uns dez minutos na lan por semana e só...
Droga...

Um comentário:

  1. Hummm... Que caçada angusiante... É um poema que consegue passar bem esse clima anunciado pelo título.
    Abraços!

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