No gelo milenar o ar lá permance
em bolhas que flutuam na pedra, no cristal...
Suspiros, bocejar do tempo que parece
de esmero ir guardar lembranças no local.
Relíquias que brilhando em gelo,tão banal
a tantos vão passar perdidas se não ouvesse
uns poucos que o estudo e o olhar mais passional
percebam seu valor e encanto que fornece.
Milênios, multidões, que esperam seus momentos
p'ra quando seus grilhões em água desmancharem
trazerem à luz farelos de um passado.
São como os terminais doentes - no tormento
da dor de seus finais segundos a acabarem -
que soltam o Segredo antigo e sufocado.
Detalhe, fiz esse soneto, bom, depois que eu perdi de vez o pc^^
ok, sem tempo nem como comentar algo
sim essa sua observação é brilhante, o gelo é de muito antes do homem, e nao parece que vai sobreviver a ele.
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