quarta-feira, 3 de junho de 2009

Letargia


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Letargia
(com as rimas copiadas de um amigo)

Em um bem viver, alegria aparente,
rosto por sorrir sem despir sua mente,
vã felicidade etérea e vulnerável,
em um colorido aguado e lastimável.

Gente por berrar que não é não uns doentes,
querendo mostrar-me que tudo cá em frente
não é a obsessão a consumir destrutível
tudo que for real, merencório e amável.

Veja os anormais no mentir que sufoca
cada sentimento a aparência os destrói,
nessa vã alegria falsa e inacabada.

Ver essas pessoas infelizes me toca,
jamais vão sentir um amor que dói,
jamais vão sofrer, pois não sentem mais nada...

2 comentários:

  1. Tens um blog muito bom, que merece ser visto com calma... Para começar, este soneto e esta fotografia têm uma força incrível, um convite a pensar no tempo que, sem pedir licença, sempre passa...
    Abraços!

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