segunda-feira, 20 de abril de 2009

Teias


Olhos de grades fechados e estreitos,
mundos de matilhas mantendo seus ritos
pouco se pode entender nos registros
desse sistema demente e imperfeito.

Terras distantes, gigantes conflitos,
mundo luzindo na treva, meu peito
foge do vasto problema, meu leito
dorme distante do mundo restrito.

Tudo deforma no baque de um grito.
Essas pessoas dissipam! Perfeito...
Limpando a mente pro vasto infinito...

Redes sociais... Esmero entende-las,
moldá-las, retê-las cá do meu jeito,
não ser selvagem confuso a temê-las.

Um comentário:

  1. Caro Marcel

    este soneto é daqueles, aqueles que agente começa a ler e já no primeiro verso pensamos:- perfeito! gosto muito de voltar aqui sempre.
    não comento tudo, mas esteja certo que leio!

    abraços de um humilde poeta!

    Davi

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