sábado, 19 de abril de 2014

Ler quando souber a hora.




Ler quando souber a hora.


No jardim as feras se libertam,
em máscaras feitas de mármore branco,
liberdade, pássaros na gaiola
cantam luz na sombra e na agonia.

Ela em cabelos de cordas, serpentes,
redes de pesca e barcos naufragando. Pousa deitada nas pedras nuas nua em uma caverna.
É um âmago, um elo com as mais anciãs verdades presentes no mundo dos homens.
Nos mais escuros abismos dos oceanos sereias cantam os mares azuis e oceanos cravejados por mim...
Era uma rainha sedutora.
Ulisses, o que à na lenda de Ulisses?

Verdade conciliadora em grades de ferro bordadas (aquelas faróis, três irmãs e o segredo amargo dos ciclos da lua e do inferno) de cadeados abrirão amargos caminhos (segredos trancados frangalhos mutilados estraçalhados por farpas de ferro) para a marcada verdade do início dos tempos modernos, para a inércia dos tempos para os turbilhões do mar e da tempestade. Há um erro nesse poema.

08/02/2011

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