domingo, 29 de setembro de 2013

Prólogo

 
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Prólogo

Quando eu era um moleque, tinha um futuro cinzelado  e brilhava como as janelas do meu prédio.
Num azul fosfóreo e marinho.  E entre o gelo do sul e as cordas do barco, colecionava amores em minhas cicatrizes
e morreria ébrio no frio de uma navalha.

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