quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Soneto I




Soneto I

 Sonho com tudo que se possa sonhar,
dentro da mente vou buscando a alforria,
longe de um fútil estourar d’alegria,
posso co’o anelo meu destino alcançar.


Posso querer, comprometer-me seria
uma conquista com que muito tentar
uma investida que com muito penar
real tornara o que se chama utopia...


Sonho com tudo que me tenha  a vontade,
como um ilhéu que observando a lufada
tenta enxergar –se num augúrio que o eleve .

Toda a vontade n’um alçar liberdade
tendo no peito meu  impulsiva jangada
vendo o porvir, n’um destino tão breve...

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