Soneto
Onde estas, tesouro precioso?
Neste enxame, nestas luminárias,
nestes prédios turvos os colossos?
Onde estás nas turbas solitárias?
Tudo grita um grito de alvoroço,
nesta festa a orgia reacionária
nos arranca os nomes, não sei moço
onde estão as lembranças refratárias.
Neste mundo oscuro em espetáculo,
falsas luzem levam horizontes
nesta festa cega e ensandecida.
Nisto o tempo erguendo seus tentáculos
leva tudo aquilo que lhe afronte,
toda a identidade destruída...
Neste enxame, nestas luminárias,
nestes prédios turvos os colossos?
Onde estás nas turbas solitárias?
Tudo grita um grito de alvoroço,
nesta festa a orgia reacionária
nos arranca os nomes, não sei moço
onde estão as lembranças refratárias.
Neste mundo oscuro em espetáculo,
falsas luzem levam horizontes
nesta festa cega e ensandecida.
Nisto o tempo erguendo seus tentáculos
leva tudo aquilo que lhe afronte,
toda a identidade destruída...
Nenhum comentário:
Postar um comentário