Os meus sonetos não são bons, são meras
de cacofônicas, de quebras toscas
sem os suavismos de suaves soltas
das matemáticas misturas belas...
Os meus quartetos a conter quimeras
vão martelando as suas estrofes foscas,
vão modelando e vão nascendo poucas
porém robustas armações, são feras.
Na perfeições expressionistas, sorte,
vou contorcendo e vou formando enxames
a se alastrarem no Meu Mundo inteiro.
Com as criaturas não bonitas, fortes,
sem preciosismos que a direitos clame
mas que trabalham como um formigueiro!
Soneto antigo e muito criticado, mais pela primeira estrofe, devido às rimas, porém, a utilização de rimas toantes e palavras que parecem ser alheias aos versos são também recursos à muito utilizados, porém, parecem mas não são fora do sentido. Não existe o porquê de rimas ricas ou ficar medindo o valor das rimas no soneto, se soa bom é o que importa em qualquer poema. E se soa ruim, com o motivo de soar ruim, está bom.
Sei que vão me criticar por isso, mas a questão é que dependendo do contexto, por exemplo, um cordel não pode ter rimas toantes pelo que eu sei, mas isso é mais uma característica do cordel ou do repente e sua riqueza, porém, isso não se refere à todo e qualquer poema.
Mas sei lá, eu gosto desse soneto, e é o que importa, apesar d’eu reconhecer que ele não é também um dos meus melhores...