Vagamundos
Sondas o mundo num ímpeto inocente,
como os primeiros perdidos ancestrais
(vagas primeiras de tempos irreais)
urges seu grito na fome permanente.
Tudo vislumbra desejos imortais
mar que se expande de forma inconsequente,
tem horizontes, por mais que se tente
tê-lo no abraço com braços colossais.
Sondas o mundo pois buscas ventura
vives no imenso co'a nômade sina
tudo porquê desejaste, porque quis.
Mas se um dia encontrares o que procura
terás seu mundo preso na rotina
sem movimento, sem asas, infeliz.
Marcel Angelo
terça-feira, 11 de março de 2014
segunda-feira, 10 de março de 2014
Desolação
Desolação
Sacro mundo imerso em sal,
lágrimas de desencanto
secas almas desidratam,
seco sal inato em prantos.
Templo eterno desencanto
como traumas tramam torres
entre falsos sóis penumbram
mortos ermos refletores.
Brilha feito falso sol
beijo em si desolação
torna estas almas mortas
alimento, combustão.
Queima tudo com seu encanto
cozinhando vossos filhos,
rostos mudos observam
no fascínio pelo brilho.
Sacro mudo imerso em sal
Templo eterno em desencanto
brilhe feito falso
sol
queime tudo com seu encanto.
queime tudo com seu encanto.
domingo, 2 de março de 2014
Torre
A torre inercial
exerce em seu sentido
essência embevecida
promessas
novas memórias.
De uma nova outra vida
lucilando
vitrines de apartamento.
Por exemplo.
No medo imerso em águas
águas da rua
faróis emergem em rotinas
na solidão expecta.
E o sonho rege euforia
o augúrio de Fântaso sob a égide de Morfeu.
não é o meu melhor mas eu acho que gostei dele.
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