terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Poemas I e II
Julho, inverno, centro da cidade
tudo silêncio num sonambulismo.
Logo, distante algo se aproxima;
risca um murmúrio neste quadro negro.
Algo distante lembra do meu nome
feito o Passado preso num insone.
Poema II
Julho, no inverno, centro da cidade
tudo silêncio, num sonambulismo.
Feito um pequeno risco de maldade,
sangro um murmúrio neste conformismo.
Como o passado dentro de um insone
algo esquecido lembra de meu nome.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Tráfego
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Tráfego
São barcos que partem na inércia,
se chocam e quicam, distanciam
e somem sozinhos, vão serenos
no vão, na friagem silenciam...
Desfez-se suave no silêncio,
no tom cinzentado da rotina
pois Chronos constringe na apatia
as almas inertes e suas sinas...
E os fluxos de eternos naufragados
que passam no tráfego da rua
saturam as vias em suas porfias
remoem de que a vida continua.
E os fluxos de eternos afogados
perpassam no gozo do momento
as chamas dos outros afogados
na busca d'algum acolhimento.
E esta rua enche de pessoas,
e os prédios se enchem de pessoas,
e a gente se enche de pessoas
e sós, e a oração (tão sós) se entoa.
Tráfego
São barcos que partem na inércia,
se chocam e quicam, distanciam
e somem sozinhos, vão serenos
no vão, na friagem silenciam...
Desfez-se suave no silêncio,
no tom cinzentado da rotina
pois Chronos constringe na apatia
as almas inertes e suas sinas...
E os fluxos de eternos naufragados
que passam no tráfego da rua
saturam as vias em suas porfias
remoem de que a vida continua.
E os fluxos de eternos afogados
perpassam no gozo do momento
as chamas dos outros afogados
na busca d'algum acolhimento.
E esta rua enche de pessoas,
e os prédios se enchem de pessoas,
e a gente se enche de pessoas
e sós, e a oração (tão sós) se entoa.
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