Tens todos os tons de cinza
com todos os gritos, todos
de todos que enfim te cercam.
E por mais que em tudo finjas
Com cada um dos velhos berros
pulsando num falso ventre.
E por mais que estás contida
com cada trauma vertendo
um gosto tão acre n’alma.
Tens todos os tons de cinza
com todo um inerte mundo
germinas crateras, e dor.