Feito algum barco parece em deriva,
vaga por mares perdidos
segue embalando num verso esquecido
caso a criança está viva.
Quando acordamos o mundo aprodece
emerge um mundo que insano
pelo balanço do berço parece
sonhos reais, não o profano.
Sob algum canto emudece seu pranto,
canta o acalanto no ouvido.
Raia do seu mundo no berço aquecido,
tudo se encerra no manto.
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