Eu
vejo o sul no olhar das gaivotas,
no
gelo azul do céu ao fim das vagas,
o
anseio profundo de estar em frias rotas,
sopro
fundo de um lar que se apaga.
Memórias
vagas, revoam em seus bandos
de
asas brancas, cinzindo visões
de
Mundos vistos do céu em gerações,
memórias
breves de um mar se dissipando.
Eu
vejo o gelo no olhar das gaivotas,
(no
gelo o anelo do céu com suas nuvens
de
branca espuma) e apetecem as rotas
d’outrora,
mares de anis que as seduzem.
Eu quero o mar no olhar das gaivotas,
em tons e ventos aquarelados
pasteis de ideias, perfumes e notas
de um mar real, pois romantizado.
em tons e ventos aquarelados
pasteis de ideias, perfumes e notas
de um mar real, pois romantizado.
poema de 2009 reescrito.
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