segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Maldita Trova
Malditas
Pois todo silêncio emerge
de algum latente estouro.
Silêncio de desespero
na espera num matadouro.
E os sonhos morrem na praia
e brilham como de espuma
são como falsas promessas
carcaças de coisa alguma.
E o Sol! Que ri lá de cima,
é um cínico psicopata,
pois mata tudo que cria
e os queimando os desidrata.
E a luz do qual me ilumina
só mostra a nossa desgraça.
É como um sádico artista
que de tudo acha graça.
Maldito mundo que estou
maldito céu que reprova
o chão maldito que piso
e o giz com que risco a trova!
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