Suicidas dançam ao vento,
ausentes sombras perenes
co’as vidas d’outono caindo;
rotina com suas sirenes.
Pelos sapatos suspensos
sinos badalam cantigas,
mundos trancados por d’entro
d’umas mentiras antigas.
Panos que lembram cortinas,
chita, veludo e algodão,
velhos vestidos vencidos:
chuva, bolor, erosão.
E o tempo esquece co’o tempo,
os rostos outrora quentes,
calor de verdades mortas,
nas faces sobreviventes.
Suicidas dançam ao vento,
co’as cordas, nós nos cadarços,
desamarrados sapatos,
e fadados no embaraço.
Lá na ruas, pelo relento,
pelas serenas ausências,
suicidas dançam ao vento,
na sombra de tua existência.
Reminicências de uma época ruim...
ausentes sombras perenes
co’as vidas d’outono caindo;
rotina com suas sirenes.
Pelos sapatos suspensos
sinos badalam cantigas,
mundos trancados por d’entro
d’umas mentiras antigas.
Panos que lembram cortinas,
chita, veludo e algodão,
velhos vestidos vencidos:
chuva, bolor, erosão.
E o tempo esquece co’o tempo,
os rostos outrora quentes,
calor de verdades mortas,
nas faces sobreviventes.
Suicidas dançam ao vento,
co’as cordas, nós nos cadarços,
desamarrados sapatos,
e fadados no embaraço.
Lá na ruas, pelo relento,
pelas serenas ausências,
suicidas dançam ao vento,
na sombra de tua existência.
Reminicências de uma época ruim...
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