Os pratos caindo da prateleira,
restratos rasgados e rabiscados,
os livros mofando na derradeira
espera dos anos, são massacrados.
Os filhos brigando por uns trocados,
bebês tão famintos na gritadeira
nos quartos tão sujos e bagunçados
que formam muralhas com a sujeira...
A casa queimando e as janelas tossindo
as cinzas dos sonhos, suas utopias
a fé tão sagrada de um sonho vão.
Papai foi pra feira e acabou partindo...
Mamãe se perdeu na sua fantasia,
foi enfim passear na televisão!
restratos rasgados e rabiscados,
os livros mofando na derradeira
espera dos anos, são massacrados.
Os filhos brigando por uns trocados,
bebês tão famintos na gritadeira
nos quartos tão sujos e bagunçados
que formam muralhas com a sujeira...
A casa queimando e as janelas tossindo
as cinzas dos sonhos, suas utopias
a fé tão sagrada de um sonho vão.
Papai foi pra feira e acabou partindo...
Mamãe se perdeu na sua fantasia,
foi enfim passear na televisão!
Vejo, talvez, um retrato da sociedade.
ResponderExcluirótimo soneto. abraços