Contraponto
A cidade
cheira à liberdade,
onde nomes podem todos agora
serem outros, serem novos por hora
serem velhos, serem d'outras verdades.
Nestas faces, rosto que se ignora,
onde tudo verte mil realidades,
dentro está a rotina estranha beldade
que se esquece, que se mata e não chora.
A cidade cresce e expande por dentro,
se devora, como quem se digladia,
um cardume insano e são e autotrófago.
A cidade brilha todo momento,
e sibilam cantos que de alforria
cá se emerge mundos autotróficos!
onde nomes podem todos agora
serem outros, serem novos por hora
serem velhos, serem d'outras verdades.
Nestas faces, rosto que se ignora,
onde tudo verte mil realidades,
dentro está a rotina estranha beldade
que se esquece, que se mata e não chora.
A cidade cresce e expande por dentro,
se devora, como quem se digladia,
um cardume insano e são e autotrófago.
A cidade brilha todo momento,
e sibilam cantos que de alforria
cá se emerge mundos autotróficos!
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