Soneto
Quatorze versos versam um soneto,
que escrevo e levo em conta meus motivos,
marés, meus sonhos, erros que cometo
perdido em sombras, mundos em que vivo...
De sons que pobres, dóceis, compassivos
co’a minha pena e tinta comprometo,
em rimas soltas, sons repetitivos
que marcam tons que em tempos me
remeto...
Me lembra aqueles móbiles de antanho,
imagens todas elas carregando
um mundo todo imerso em simbolismo.
Brilhando n’alto do céu em seu tamanho
parece vago aos tolos, as renegando
pois pouco podem ver-se em seu lirismo...
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