segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Prédios



Estou sem acesso a internet, voltando às aulas volto a comentar nos blogs e a postar com mais frequência no blog. Queria agradecer a aqueles que visitam e principalmente a aqueles que comentam no meu blog, são vocês que mantêm ele vivo. Bom é isso...

Segue aqui um soneto de um velho e repetido tema...

Abraços.

Os prédios luzem à centenas de vidas,
rotina eterna, são lanternas de mundos.
E as águas rotas dos esgotos imundos
tem toda'as vidas em si refletidas.

E as sombras levam as crianças perdidas,
sabás de gatos, esses berros profundos
sibilam fatos de um mormaço infecundo
que leva todas as infâncias rompidas...

E os prédios luzem, são centenas de almas
no frio negrume carregando tal calma
dos tais silêncios, dos frios assassinatos.

Na noite urbana com centenas de gatos,
co'a torres d'ólhos com as suas multidões
as luzes clamam pelas suas solidões.

Um comentário:

  1. ótimo tema, bem atual, e o soneto está muito bem feito, como de costume por aqui!

    abraços!

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